Na Taboadella os vinhos nascem na vinha e na paisagem
Para a preservação da biodiversidade natural, assumimos uma responsabilidade ambiental baseada na mínima perturbação dos solos do nosso mosaico ecológico. Respeitamos as técnicas tradicionais e as práticas de viticultura integrada, entre o biológico e o biodinâmico. A gestão eficiente dos recursos e a incansável preocupação de qualidade para os elevados padrões a que nos propomos, permitem-nos manter o perfil dos nossos vinhos.
Todos estes elementos são fundamentais para a validação de um projeto com futuro para as novas gerações.
A localização e dimensão desta propriedade agroflorestal, encaixada num vale aberto, confere-lhe relevância acrescida na definição do modelo de ordenamento e ecologia da paisagem local, marcado por manchas de olival, mato e floresta de pinheiro bravo, sobreiro e outras fagáceas. As condições biofísicas deste verdadeiro mosaico ecológico, fortemente marcado pelas formações graníticas originárias dos solos, integra nas zonas de menor aptidão agrícola uma envolvente arborizada com pinheiro manso, sobreiro, carvalhos, cedros, tílias e eucaliptos, num sistema ajardinado de árvores adultas e matos mediterrâneos em sub-coberto, ao qual se associa uma charca em terra batida visitada por uma comunidade de patos reais nidificantes. Nos jardins da casa destaca-se um secular medronheiro de porte arbóreo e diâmetro raramente visto, uma relíquia com características raras e majestosas.
O mosaico de ocupação diversificada do solo resulta numa enorme biodiversidade. Inúmeros habitats albergam numerosas espécies da fauna selvagem bastante interessante, associada a ecossistemas florestais ou de massa de água interior.
A fauna é variada e abundante: na floresta proliferam aves como o chapim, tordos e pombos e aves de rapina como a águia de asa redonda e as fantásticas garças; entre os arbustos refugiam-se mamíferos como a escava-terra mais conhecida por toupeira, o esquilo, a perdiz e o coelho; diversos répteis e anfíbios como a sardanisca-argelina, o sapo comum e o sapo parteiro aparecem com o bom tempo; o crepúsculo revela sons e movimentos de corujas-do-mato, mochos, bufos, morcegos, javalis e raposas que habitam à noite.
Nos jardins da casa e no pequeno lago somos recebidos por um casal de garças e por uma comunidade de patos reais nidificantes.